Trabalho de Língua Portuguesa

Explícito e Implícito
Professor Patric
2º Bimestre - A.G.
Componentes de grupo: Ana Mattar, Laura Morais, Luíza Morais e Mariana Tolentino.

Propaganda da AXE

Explícito: o vídeo deixa explícito que qualquer pessoa pode usar o desodorante AXE, independente de sua aparência, de sua tribo, de sua orientação sexual ou de qualquer outro traço de sua personalidade. Portanto o vídeo mostra héteros, homossexuais, transexuais, transgêneros, idosos, jovenss e todos podem usar o desodorante. Além disso, como o slogan é "find your magic", que significa "encontre sua mágica", e o vídeo mostra que todos usam o desodorante, logo todos podem encontrar sua mágica, todos tem esse direito segundo a propaganda.

Implícito: o vídeo acaba com o estereótipo que existe sobre o homem que usa o desodorante AXE, que é sempre retratado como o homem másculo que exibe seu corpo musculoso e está sempre rodeado por várias mulheres. O vídeo mostra que existem vários tipos de homem e que nenhum deles é “menos homem” por usar salto alto, por exemplo. O vídeo prega a igualdade entre homens e mulheres, principalmente na cena em que um cara está num carro que está sendo dirigido por uma mulher. Ele mostra que todos podem encontrar sua mágica porque todos a possuem, porque todos tem o mesmo direito de encontrá-la, porque mesmo com todas suas diferenças de idade, personalidade, cultura e traje, todos merecem o direito de ser quem eles são e de brilhar, "encontrar sua mágica" presente na individualidade de cada um.

Exercício: ENEM (2011)

O texto é uma propaganda de um adoçante que tem o seguinte mote: “Mude sua embalagem”. A estratégia que o autor utiliza para o convencimento do leitor baseia-se no emprego de recursos expressivos, verbais e não verbais, com vistas a:

a) ridicularizar a forma física do possível cliente do produto anunciado, aconselhando-o a uma busca de mudanças estéticas.

b) enfatizar a tendência da sociedade contemporânea de buscar hábitos alimentares saudáveis, reforçando tal postura.

c) criticar o consumo excessivo de produtos industrializados por parte da população, propondo a redução desse consumo.

d) relacionar a imagem do saco de açúcar a um corpo humano que não desenvolve atividades físicas, incentivando a prática esportiva.

e) associar o vocábulo “açúcar” à imagem do corpo fora de forma, sugerindo a substituição desse produto pelo adoçante.

Errada eu estava

Acredito que qualquer cientista/estudioso(a) que se preze tem a capacidade de se refutar sem sentir vergonha disso. Afinal, errar é humano e é errando que se chega às melhores teorias. Mas qual a finalidade de ficar falando sobre isso? Cheguei a conclusão de que errei. As minhas primeiras postagens seguiam a ideia de que a beleza não existe, no entanto, agora vejo que só não me expressei mal como estava seguindo uma ideologia ultrapassada à respeito da beleza.

Primeiramente, gostaria de me desculpar se confundirei algum leitor com essa "troca de pensamento". Entretanto, ressalto que é importante mudar de ponto de vista às vezes, a fim de se aprimorar uma ideia, um pensamento ou um posicionamento.

Segundamente, sem mais delongas, apresentarei meu novo pensamento propriamente dito:

A beleza existe sim, mas não tem (ou não deveria ter) importância.

O que quero dizer com isso? Como já disse outras vezes, o conceito de beleza inexiste por se tratar de um termo subjetivo, que depende quase exclusivamente dos gostos, preferências e culturas dos seres humanos. Assim, confirmo a existência da beleza, mas a considero relativa. Ela não existe de maneira palpável e absoluta, mas sim abstratamente, como a obra de arte abaixo do pintor Wassily Kandinsky.

Pode-se tranquilamente observar que o que há nesse quadro depende do que cada um vê nele. Da mesma forma é tratada a beleza, você pode vê-la ou não, mas isso só depende da ideia que você tem dela implantada na sua cabeça.

A beleza pode depender da matéria no sentido de que, à medida que a matéria se modifica, a constante "beleza" pode sair da equação. Por exemplo, boa parte das pessoas quando viam a  artriz Audrey Hepburn no auge de sua juventude, achavam-na bonita.

Porém, com o passar dos anos, essas mesmas pessoas talvez tenham mudado suas opiniões à respeito da mesma mulher. Claro que estamos falando de opiniões, não dizendo que a senhorita Hepburn tenha deixado de ser ser bonita, ao meu ver ela sempre foi linda, diga-se de passagem.

Com esse exemplo busco apenas dizer que um dos fatores dos quais a beleza é dependente é a mudança pela qual a matéria passa ao longo dos anos. Poderia citar outro: cultura. Afinal, provavelmente o ideal de beleza chinês é bem diferente do brasileiro. Quer outro fator? O tempo. O ideal de beleza grego há 1000 anos atrás devia ser bem diferente do atual. Citaria vários outros exemplos, mas não será necessário, visto que o meu objetivo era justamente mostrar a mutabilidade de padrões de beleza. Se não é a idade que vai mudar um ideal de beleza, é o país. Se não é o país, é o espaço cronológico no qual se encontra. Logo: não tem como ser considerada uma pessoa bonita para todos, porque sempre haverão fatores para contestar esse título.

Se a beleza está sempre suscetível à mudanças, qual é a relevância dela? Eu diria que nenhuma. Acredito que todos nós deveríamos nos importar com os valores e as essências das pessoas. O conteúdo que uma pessoa carrega dentro dela é único, nada deveria ter mais valor do que a alma. Aquela afinidade instantânea que temos com alguns é valiosa, é como um sinal do destino dizendo para você se aproximar daquelas pessoas, porque elas vão fazer bem para você. Nossos espíritos apenas evoluem, não regridem. Ou seja, eles só podem se aprimorar. Existe presente mais bonito do que poder amar alguém que só pode se tornar uma pessoa cada vez melhor? Às vezes não conseguimos enxergar essa evolução com nitidez, mas acredite, ela está lá.

Logo, concluo dizendo que a beleza de alguém é irrelevante visto que se modifica e se perde com o tempo, ao contrário da essência, que nos fascina e nos mostra a verdadeira, única e imutável beleza de uma pessoa: a alma.

Gostaria de relembrar que, como de praxe, retomarei vários pontos deste mesmo artigo ao escrever outras postagens, porque resumir um ponto de vista relativamente complexo em apenas um texto é complicado. Então, convido você a acompanhar o andamento desse ponto de vista que pode mudar a maneira com a qual o mundo é visto.

Perspectivas acerca da academia

Como uma recente frequentadora assídua de uma academia, declaro que não há nada de errado em cuidar de si mesmo, desde que haja uma mentalidade bem trabalhada.

Nunca cheguei a ter preconceitos em relação ao que é oferecido pelas academias, mas admito que certos motivos que levam as pessoas a irem a elas me deixam chateada. Muitas pessoas vão com o simples objetivo de melhorar ou manter sua saúde, um objetivo que, na minha opinião é muito bonito, visto que simboliza a preservação do nosso corpo, para que possamos viver e trabalhar a favor da humanidade. 

No entanto, há aqueles que vão com o objetivo de "serem bonitos", ficarem com um corpo "escultural", satisfazer as próprias necessidades narcisistas e etc. Esses motivos egoístas não me encantam, apesar de poderem contribuir com  a melhora da autoestima, não estão trabalhando-a da maneira correta. 

A beleza física e material é passageira, é o mesmo princípio de de se casar com uma pessoa só porque ela é bonita, afinal, ela envelhece e não se manterá daquele jeito para sempre. Logo, não adianta frequentar academias com o intuito de se sentir bonito, porque basear a própria satisfação numa beleza física apenas trará frustrações. Não é a toa que todo mundo tem aquele amigo ou amiga dignos de serem modelos mas que vivem reclamando por serem "feios". A beleza é inteiramente psicológica e vem de dentro, deve-se amar a si mesmo do jeito que estiver, só assim um amor incondicional por si próprio nascerá e viverá independente da estética.

Vá para a academia para se sentir bem, para sua saúde, para melhorar sua qualidade de vida, não para ficar bonito e ser aceito pela sociedade e seus padrões. Ame-se do jeito que estiver, somente assim se encontrará lindo/linda desde agora até a velhice.

Conheça-se!

Outro dia, conversava com uma amiga sobre a seguinte questão: Devemos conhecer o mundo para nos conhecermos, ou devemos conhecer a nós mesmos para conhecermos o mundo?

Inicialmente, pensei que deveríamos conhecer a nós mesmos para conhecermos o mundo. Por exemplo: uma criança nasce. Ela faz uma espécie de teste, formulado pela escola ou por uma instituição especializada, e descobre-se que essa criança tem um talento nato para exatas. Dessa forma, toda sua vida escolar passa a ser voltada para a matemática e para a física. Assim, ela estaria, supostamente, conhecendo a si mesma para conhecer a realidade a partir de uma visão única e subjetiva, provavelmente vinculada ao que aprendeu sobre si mesma através do contato com as exatas.

No entanto, minha amiga rebateu, dizendo que o ideal seria que conhecêssemos o mundo para nos conhecermos. Porque, segundo ela, a criança que passa a estudar somente exatas, devido ao resultado do teste, nunca teria contato com outras matérias. Logo, ela veria o mundo de apenas uma forma. Se ela tivesse contato com outros componentes curriculares, ela veria o mundo de maneira mais geral, e não tão específica e singular. Assim, ela teria um olhar muito mais aberto e amplo, o que faria com que os elementos analisados por ela passassem a fazer parte de seu jeito de olhar a realidade e, consequentemente, atribuíssem a ela uma personalidade própria.

Obviamente, acabei concordando com minha amiga. Portanto, a conclusão que se tira desse debate é: conheça e se conhecerá. Conheça pessoas, ideias, lugares, culturas e estude. Muitos desvalorizam o que é ensinado nas escolas, mas são esse ensinamentos que nos ajudam a nos formar como cidadãos do mundo e a nos conhecer.

Obrigada pelo acesso e bom autoconhecimento para ti.

Conhecimento e Responsabilidade Social

O conhecimento sempre foi um dos principais objetivos do ser humano. Ultimamente, sua principal função tem sido a de aprimorar a responsabilidade social, colocando-a em prática a favor da humanidade. Funciona também como fator excludente de indivíduos no que diz respeito à educação e ao meio profissional. Apesar de, por vezes, não ser usado para o bem, o conhecimento pode levar nações ao auge do desenvolvimento econômico, tecnológico e social.

Graças ao desenvolvimento das ciências e da tecnologia, o homem realiza obras que contribuem com o crescimento da sociedade nos sentidos moral, ético e altruísta. por exemplo, para formular sua tese de doutorado, a antropóloga Taniele Rui realizou um estudo aprofundado sobre os chamados "nóias" (usuários de crack) da cracolândia paulistana. Sua pesquisa não favoreceu apenas os ramos das ciências sociais, mas também encorajou a melhoria dos serviços prestados pelo governo a favor de dependentes químicos. Dessa forma, é possível perceber o quanto o estudo pode tornar a responsabilidade social efetiva.

Apesar da contribuição do conhecimento para a evolução da humanidade, sua má distribuição desfavorece aqueles que não tem acesso à educação. Um aluno de uma escola pública, por exemplo, se prejudica com a greve de seus professores. Além da falta de interesse em estudar, a ausência de um tutor cria um abismo entre o indivíduo e a sabedoria.

Portanto, para estimular o desejo de conhecer, que tem como consequência a prática da responsabilidade social, e para consolidar o conhecimento como forma de inclusão  social e educacional predominantemente, o investimento na área da educação é fundamental. Com isso, continuaremos progredindo como seres humanos e seremos um exemplo para as próximas gerações.

Ana Mattar.

Para descontrair...

Apenas uma música fantástica com uma letra incrível, vale a pena conferir. É isso que deixo para vocês, espero que tenham uma boa reflexão. 

2015

Feliz Ano Novo, leitores! Obrigada pelos acessos ao longo de 2014, todos me incentivaram e continuam me incentivando a escrever. Esse novo ano chegou para nos provar que a vida, assim como uma fênix, renasce, não pára de se renovar e de te provar o quão incrível e surpreendente ela pode ser. Aproveite esse espírito de renovação, que apenas se concretiza com sua força de vontade e pense nos melhores momentos da sua vida, pense no que estava fazendo e porque eles te alegraram, junte-os e mentalize o que você quer viver no seu 2015. Jogue aquela papelada sem sentido fora, guarde o que realmente importa e se livre do que é irrelevante para o "novo você", lembre-se que o que você vive vale mais do que o que você possui, viva intensamente e seja feliz. Inspire e seja inspirado, ame e seja amado, presenteie e seja presenteado, e mais importante ainda: renove e seja renovado.

Seja você

Sempre falei sobre "aceitar você mesmo", mas até hoje não consegui fazer isso por mim mesma. O mais importante é se desgarrar daquilo que não tem a ver com você, se desapegar dos ideais que você não acredita mais, se aproximar das pessoas boas, que te aceitam, te amam e te respeitam da maneira que você é (coisas que só comecei a fazer por agora).

Não devemos temer quem nós somos, o que dizemos, o que fazemos ou o que sentimos. Somos o que somos e não precisamos esconder. Muitas vezes, usamos máscaras. Quando falamos com nossos amigos, somos uma pessoa, com nossos pais, outra. Claro que é importante regular nosso comportamento dependendo da ocasião, mas não podemos nos descaracterizar. Se você é uma pessoa extrovertida, feliz, de bem com a vida, cheia de amor e luz para dar, não tem porquê se esconder e se passar por uma pessoa tímida, fria, frágil e "recatada", essa máscara apenas te trará infelicidade, pois você estará se aprisionando, não se permitindo a ser você mesmo e não se expressando. 

Seja você, se permita, seja ousado, não deixe sua essência única, perfeita e imutável se perder, estamos juntos nessa.

Medos: vantagens e desvantagens

Não morri nem nada, só não estava a fim de escrever. Heh.
Hoje vou falar de medos. Parece ser um assunto ruim, mas podemos usá-lo a nosso favor.
O que você faz com seus medos? Onde você os joga? Você os guarda consigo? Você os alimenta?
Não cultive seus medos. Pelo menos, não na forma natural deles. São escuros, pesados, agonizantes, te consomem aos poucos e te prendem ao que te faz mal. Quer provas? Pessoas que usam drogas (de qualquer tipo, desde as lícitas até às ilícitas). Você acha que uma pessoa em sã consciência está usando produtos que sabe que vão fazer mal à ela por pura-livre-e-espontânea-vontade ou porque ela tem medo de não aproveitar a vida o suficiente ou medo de não se encaixar em um grupo social que ela julga "feliz"? Pessoas viciadas na moda (comercial e midiática, não na moda que você mesmo faz). Você acha que a pessoa ama moda e a segue, sabendo que ela pode ser cara e extremamente elitizada, por vontade própria ou porque ela tem medo de não alcançar um certo status ou medo de não ser (parecer, nesse caso) aquilo que a sociedade (influenciada pela mídia, óbvio) prega e cobra dela?
Muitas de nossas ações são movidas pelo medo. Medo da solidão, medo de não ser feliz, medo de não ser aquilo que esperam de você, etc. A maioria delas são negativas e podem gerar arrependimentos, no entanto, é uma moeda de duas faces. Ao mesmo tempo que seus medos te sugam e te levam para a escuridão, eles são capazes de te incentivar, de te dar a motivação que você precisa para superar algum problema ou para alcançar um objetivo.
Por exemplo, competições. Muitas das vezes, o medo de jogar meses de treinamento "no lixo" após um terceiro lugar ou simplesmente o medo de perder pode impulsionar uma pessoa a não desistir, a treinar mais e a se dedicar mais. Provas. Os medos de falhar, de tirar um "0" ou de não ter estudado o bastante podem fazer com que alguém se esforce muito mais durante o ano escolar para não pegar recuperação e finalmente poder aproveitar as férias ou consiga ter mais chances de entrar na universidade dos sonhos. Namoro. O medo de falar alguma coisa idiota ou de não se arrumar o suficiente pode nos fazer perceber que talvez a pessoa não nos mereça ou, numa situação um pouco melhor, nos faz entender que a pessoa não se importa se você se veste mal ou se você falou algo idiota demais, porque ela realmente gosta de você.
Logo, é possível concluir que nossos medos podem nos ajudar em mais situações do que pensávamos. Use seus medos, tire proveito deles. Somente assim você terá um resultado positivo.

"Panta rei", -Heráclito.

Sempre pensei que eu deveria achar alguma forma de me qualificar, de me definir e de saber quem eu era. Constantemente me criticava por não saber nada sobre mim, por que mudava meu ponto de vista sobre certas coisas o tempo todo, o que me levou a perceber, depois de uns anos de angústia interior, que assim como o mundo, estamos todos em movimento, sem nem mesmo perceber. Somos uma (ou várias?) metamorfose inevitável, logo, em vez de procurarmos loucamente por rótulos visando descobrir nossa identidade, devemos tirar proveito de nossas mudanças.

Vou usar um exemplo bobo (porém, claro o suficiente): Quantas vezes você já não xingou uma banda ou um cantor, falando que as músicas eram ridículas, assim como eles mesmos e seus figurinos e então, do dia para a noite, percebe que estava completamente enganado? Eu, pelo menos, já fiz isso muitas vezes. Tudo isso por conta de nossa constante mudança, de gosto, de opinião, de pensamentos e até mesmo de obsessões. Abuse de suas transformações, aproveite-as ao máximo, ame-as pois elas fazem parte de você, mesmo que temporariamente.

O título dessa postagem é a frase de um filósofo que foi o pai do mobilismo, uma teoria que defende o constante movimento das coisas. "Panta rei" significa "tudo passa", ou seja, tudo muda, tudo se transforma. Não é à toa que uma de suas principais frases foi "nunca nos banhamos duas vezes no mesmo rio, pois na segunda vez não somos os mesmos, e também o rio mudou." Caso deseje mais informações sobre ele, acesse esse link.

Concluindo, seja você mesmo e aproveite todas as fases que sua extraordinária vida tem a oferecer. A beleza está nos mínimos detalhes, olhe-a bem, sinta, perceba, reflita conclua e a aplique a si mesmo. Sua essência pode ser fixa, mas o superficial é dependente de você.